Hoje eu revisitei meus amparos todos.
Vi varandas onde estive e meus ouvidos também puderam ouvir a passarada.
Senti com toda a alma a comunicação que os perfumes deixaram taquigrafados no vento daquele tempo.
Toquei com as mãos daquele passado, umas emoções tão intensas, que elas desrespeitaram o limite do tempo verbal e vieram pro presente das trêmulas mãos de sentir o hoje do verbo.
Falei lá pra visitação sobre o meu momento, sobre a discrição dos movimentos dos dias aqui da casa sem varanda e as memórias todas, me emprestaram a lição pra que eu trouxesse pra fazer em casa...
Não é sobre o que você leva das varandas da vida, é o que deixa nelas; e elas sempre existem, mesmo que você não as veja.
Casciano Lopes
Meu amigo que coisa mais linda parabéns.
ResponderExcluirGratidão sempre!
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