Colocou sua melhor roupa; calça curta, talvez encurtada pelo tempo ou então, pelo suspensório verde comprado com as economias do avô... Enfim, juntou sua malinha de fibra e disparou pela rua de terra, depois que acorrentou sua bicicletinha no porão.
Chegou na estação de embarque duas horas antes do combinado e de olhos postos em trilhos contava minutos.
Chegou sua hora, entrou e sentou confortavelmente no seu almejado sacolejo e por mais que tentasse arregalar olhos, foi vencido pelo ninar do som quente do ferro em via de acesso ao sonho.
Cochilou...
Cochilou...
Cochilou...
Dormiu, até que acordou.
Não era menino.
Dormiu, até que acordou.
Não era menino.
Levantou e passou um café.
Casciano Lopes
Casciano Lopes
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