11.3.23

Roda gigante

Sempre gostei de acontecimentos, de estar presente em eventos; até em bailes que estive nem sempre dançando... Gostei; admirava o bailado dos casais como quem analisa fatos pra uma tese.
De um tempo pra cá, comecei a me perguntar o porque; momentos alegres e tristes, chegadas e partidas, boas vindas e adeus, enfim, gostei e ainda gosto de presença.
Assimilei que admiro possibilidades e seus facilitadores, recomeços e seus capazes, fins e seus ressucitadores, o riso de quem desce ladeiras sem os pés e até dos que choram os possuindo, dos que reclamam sapatos e dos que dançam descalços.
... Aprendo.
Gosto de entender momentos que se por um lado passam, também se eternizam; a dualidade é de tudo, é de todos nós.
Enquanto viver, gastarei os dias participando, elaborando os momentos que na verdade nunca se gastam e ainda me ensinam de ciclicidade e dualidade, que nada e nem ninguém pode durar mais que um momento, mas que podem ser eterno.

Casciano Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito bem vindo, após aprovação será publicado.