2.2.12

Branco anil

Meu Brasil varonil
É como os varais
Em branco anil
Dos meus ideais.


Azul celeste da veste
Que despe e veste varais
Farpados em agreste
Em fundos de quintais.


Verde grama e animais
Na sombra do cipreste
Atrás de seus umbrais
Quarando em chão nordeste.


De brancura e inconteste
Esvoaçando aos litorais
Gotejando em sudoeste
Ensolarada em noroeste.


Todas claras nos varais
As cores da terra silvestre
Semeadas em pedregais
Ou brotadas do rupestre.


Casciano Lopes

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