Meu Brasil varonil
É como os varais
Em branco anil
Dos meus ideais.
Azul celeste da veste
Que despe e veste varais
Farpados em agreste
Em fundos de quintais.
Verde grama e animais
Na sombra do cipreste
Atrás de seus umbrais
Quarando em chão nordeste.
De brancura e inconteste
Esvoaçando aos litorais
Gotejando em sudoeste
Ensolarada em noroeste.
Todas claras nos varais
As cores da terra silvestre
Semeadas em pedregais
Ou brotadas do rupestre.
Casciano Lopes
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