29.2.12

Credo

Eu sou aquele cara...
Que acredita mesmo quando não há evidências,
Quando falta a fé a tantos... Ah eu acredito!
Surreal ou temporal,
Distante do que ata
Ou perto do que amarra,
Desatando os sonhos
Ou carregando os feixes,
Ah eu acredito!
Talvez assim vivendo
E por acreditar tanto,
Ainda levo um coração de crenças,
Dois olhos de piedade,
Duas mãos de poesias
E dois pés na direção
Do ato de todo dia ditar a ata
Da reunião de pensamentos,
Da fusão de tantos sentimentos
Que me fazem de novo acreditar.


Casciano Lopes

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