O amor
É uma moça deitada
Nua toda sua nudez
No ímpeto de seu seio
Desejo em riste.
O amor
É um termômetro
Abastecido por madeira
Abraseada de fornalha
Ponteiro elevado.
O amor
É a travessia do cego
No banir das ondas
Lavando a cintura
Curando o tato.
O amor
É o cheiro suado
Bandido, molhado
Sobre o corpo
Daquela moça nua.
Casciano Lopes
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