Na pele negra cortada de "Áfricas", com seus braços fortes de Angola e olhos emanados de irmãos "conti-negros", nas pernas marcando o canto irmanado, seguindo atabaques na expressão do chão marrom, ele traduz dourado ensolarado no tecido de fazer prece e quando se iluminam as horas, traz o justo, faz o querer.
Passeando nos passos, como numa santa coreografia branca, na companhia do sol, nas linhas de oferta, faz a graça de tornar vermelho puro o impuro chão, de cálice e cale-se's, reverência de mostrar sua cor amarela, pois vem de ouro na pele amorenada de cantar seu canto negro de dourado.
"Áfricas" espalhadas nos terreiros de Oxalá, nas calmas das cirandas, na cantoria das rodas, no bater da força de águas nas pedras, do mar que não cala, mas que vem dançando e lavando os rastros dos dias emancipados e de tantos outros sem ventre ou liberdade.
Viva Xangô!
Casciano Lopes
Passeando nos passos, como numa santa coreografia branca, na companhia do sol, nas linhas de oferta, faz a graça de tornar vermelho puro o impuro chão, de cálice e cale-se's, reverência de mostrar sua cor amarela, pois vem de ouro na pele amorenada de cantar seu canto negro de dourado.
"Áfricas" espalhadas nos terreiros de Oxalá, nas calmas das cirandas, na cantoria das rodas, no bater da força de águas nas pedras, do mar que não cala, mas que vem dançando e lavando os rastros dos dias emancipados e de tantos outros sem ventre ou liberdade.
Viva Xangô!
Casciano Lopes
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