Meus ídolos estão na vida
Movimentando os sons dos meus ouvidos
Encenando no palco o que a vida não ensaia para dizer
Estão nas rodas trocando os papéis
Ditando o ritmo que pulsa forte na escrita do poeta
Vão guardando a época dentro das capas
Vão bailando passos no compasso do tempo
Criticando o poder
Disfarçando para se ver o certo
Mostrando a cara pelada
E suas idéias cada vez mais nuas
Vestem a consciência de que uns aplaudem
Enquanto aplaudidos despedem-se da vida
O fato que mitos e fãs se completam...
Sou mito, sou nú, sou fã, sou gala se visto
Sou ídolo de uma geração única
A que está para nascer.
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