22.6.10

Sol nascente

Quando o sol estilhaça minha vidraça
Reflete nas repartições de meus museus
Novo brilho em velhas telas
Penetra nos recôncavos dos entalhes
Mistificando o rústico
Tornando profundo o capricho do artista
E ao cabisbaixo pensador
Revelado mais um dia
Desvendado a sol
Retocado a brilho
Esboçado em cavalete banhado de luz
Prometido a esperança
Pincelado a gratidão
Mais um sol nascente
Mais uma arte poente
Um latente poeta ensolarado.

Casciano Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito bem vindo, após aprovação será publicado.