Caminha por baixo, lenta, lesa e certa da chegada, dada à balançar a cabeça, dá com a língua, mal educada!
Quase em sonolência, à mostra carapaça, passa muda, em regime de folhas e palavras, cascuda, faz assento ao despercebido, andando um centímetro por minuto, não está estressada a que dança, sei lá que ritmo.
Esperta, guarda o que é carne e assim fica indigesta. O que por ela manda o recado, chega envelhecido. Da morte bem que poderia ser anjo de busca, poderia ser tudo... Preferiu ser tartaruga, sem cardiopatias...
Casciano Lopes
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