19.12.11

Ensaio de amor

Corta a alma como o vidraceiro o vidro
Como diamante o azulejo corta
Lapida o bruto e das jazidas o embrutecido
Transforma o valor na balança do ourives
Muda a fórmula e mistura o cheiro nas mãos do alquimista
Vira descoberta na máquina científica
Nos ensaios e seus tubos potencia sua existência.


O amor...
O que desce à sepultura
O que ressuscita do imerso
Vivo em fantasias
Coroado de brilhantes
Alucina a imagem
Submerge as pupilas
Ondas salgadas
Banha o quebranto
Cinge de sorriso lábios
E de desejo o poeta coração.


Casciano Lopes

Um comentário:

  1. Poeta Casciano, fazer poesia é uma arte. Voce é um artista! Dizem que de "poeta e de louco todo mundo tem um pouco". É uma verdade mas vale lembrar que somente os "loucos" serão eternos. Como eternas são as poesias deixadas pelos "loucos" poetas! Parabens!!!!!!!!!!

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