No entanto...
Eu não sabia que tinha nome de
santo,
Que vinha deformando meu
pranto,
Com jeito e graça modelando um
canto.
Fazendo com as mãos uma proteção de
manto,
Me vestindo de paz em formato de
banto,
Virando o confuso em calmo
acalanto,
Tirando da vida todo o
quebranto.
Mas agora que sei...
Vou ficar no portão esperando outro
tanto,
O dia que passa em céu
amaranto,
A noite que chega trazendo o
encanto,
E a cama que espera encenando
recanto.
Casciano Lopes
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