Repenso uma lágrima antiga,
Rememoro um sorriso franzino,
E me refresco em antigas gargalhadas.
Me descubro rico,
Enxergo um baú guardado e abro,
De memórias com seus rabiscos é feito,
E como se pudesse saltar-me ao colo,
Como se pudesse voar aos ouvidos,
Traz perfumes históricos,
Dos dias maiores.
No tato percebo quieto,
Tanto barulho e tanta vida,
Em tão pouca posse...
Sou rico dos sentidos, sentimentos
E de tantas mais desconhecidas memórias.
Casciano Lopes
No decorrer de nossas vidas, vamos trabalhando nossos "dons". Eles ficam arquivados em nosso subconsciente para serem utilizados principalmente em nossas passagens por aqui. Uns tem facilidades para acessarem esses "dons", outros encontram uma certa dificuldade. Isso é determinado pelo patamar em que nos encontramos na escala da evolução. São as memorias que trazemos para serem repensadas. Belo poema!
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